Capítulo XI -Lar é onde o coração está

E aqui estava ele, novamente sentado naquela mesa retangular na cozinha do Sunny com todos os olhares sobre tempo que observar seus pés parecia ter se tornado uma atividade das mais interessantes.

Como é que tinha mesmo concordado em explicar a situação que seus poderes o enfiaram nesse túnel do tempo sem fim! Então seu olhar gancho recaiu sobre Nami, sim, ela lhe pediu, mais de uma vez e acabou por cedeu...

Não é como se tivesse um fraco por mulheres como Sanji, mas toda vez que conhecia uma que por sua vez conheceu seu pai nessas viagens temporais, ele gostava de imaginar que ela poderia ser a sua mãe. Era estupido e infantil, mas ele ainda era uma criança não era?

Seu tio Ro até tinha se oferecido a falar sobre ela, mas gostava da liberdade de imaginá-la como bem quissesse.

-...Eu já disse que estava com meu tio indo encontrar meu avô, mas fomos abordados no caminho...

- Quem é seu tio? - Questionou Sanji impaciente. Essa história de viagem no tempo estava mesmo afetando-o, mas quem era ele para culpá-lo?- E por que estavam atrás de vocês?

-...Sabo, vocês não devem conhecê-lo...- Pelo que lembrava das histórias de seu tio, ele não havia encontrado esses quatro chapéus de palha em Dressrosa.- E meu avô...Chama-se...Saru!

O cozinheiro franziu a expressão ao ouvir esses nomes, não poderia estar desconfiando de algo...Poderia. Então lhe ocorreu a lembrança que seu tio-tia Kov disse que Perna Negra havia treinado com ele-ela...Seria possível que havia pelo menos escutado sobre seu tio? Pensando bem...Ele era razoavelmente famoso..Não deveria ter dito o nome dele...Mas como...

- Eddie, você está bem? Está ficando vermelho...- Questionou Nami.

- Quer que eu te examine? - Adiantou-se a pequena rena.

Não gostava de pensar tanto assim...Dava dor de cabeça.

-...Estou bem...

- Você disse que estava sendo perseguido por um grupo chamado..."Resistência". Quem são eles? -Seguiu Sanji.

- No meu tempo...O mundo vem passando por grandes mudanças, eles são contra essas mudanças...Eu não posso contar muito e eu não sei se em seu tempo será assim...Como eu disse antes, qualquer pequena alteção pode criar uma linha do tempo completamente nova...

- E como você tem certeza disso?- O loiro tornou a questionar.

- ...Eu sei porque vi acontecer...- Apertou as mãos com força sobre o joelho, mas levantou o rosto e encarou Sanji - Eu realmente entendo a frustração de não poder fazer nada, você não faz ideia de como! Mas eu apreendi da pior forma que interferir pode ser muito, muito pior...

-...O que quer dizer com...Pior? - Nami o alentou a dizer depois de um tempo em silencio.

-...Há pessoas que eu tentei salvar...Que sabia que iriam morrer..Mas eu não sei, talvez exista uma espécie de equilíbrio ou algo assim, por que embora eu os salvassse...Alguém sempre morria em seu lugar...E essa morte era muito pior...por exemplo...- Olhou para todos e cada um dos mugiwara's, com uma expressão de pesar - Eu atrasei Ace em sua caçada a Barba Negra, pensei que assim ele poderia sobreviver, talvez ganhasse mais tempo...Achei que tinha feito a coisa certa...Até viajar para a guerra de Marineford...

- De qualquer modo Ace se encontrou com ele e a guerra aconteceu.

-...Antes fosse... - Todos o observaram surpreendidos por essas palavras - ...N-não me levem a mal...Marineford do seu tempo, mesmo do meu, deve ter sido simplesmente horrível...M-mas o que eu vi... - Seu corpo começou a tremer - Foi muito...Muito pior... Sem Ace para interceptá-lo...Teach foi atrás do...Capitão de vocês...

Todos os chapéus de palha ampliaram os olhos ao ouvir isso.

- Foi difícil reunir alguma informação naquela bagunça, eu apenas me escondi em alguns destroços e assisti a guerra... Mas pude entreouvir algo de dois marinheiros...Aparentemente ele alcançou vocês na saída de...Hã... Wanta sev?

- Water 7 - Sanji corrigiu pegando seu maço de cigarro tenso, Nami e Chopper pareciam iguais. Brook era um mistério.

- Hmm...Se não me falha a memória, foi ali que vocês se reuniram com o Franky, não? - O músico questionou.

O cozinheiro apenas fez um aceno com a cabeça.

- Water 7... Foi depois que vocês salvaram sua companheira Robin...- Seguiu Eddie.

Perna Negra apertou seus cigarros com maior força, se Barba Negra os tivesse atacado naquele momento...Todos ainda estavam fracos, o Sunny sequer estava pronto, suas chances de ganhar eram...

-...Dois de vocês ficaram para trás para que os outros pudessem fugir... E pelo que parece...Morreram...E mesmo assim...Ele...Seu capitão...Foi capturado... - A expressão de culpa do menino era palpável, mas passou quase despercebida.

Nami tampava a boca horrorizada, Choopper parecia ao ponto de chorar...Mas tanto Sanji quanto Brook notaram que em seu pesar o menino olhava de canto de olho para o cozinheiro...Como uma verdadeira criança incapaz de esconder o que fizera de errado para alguém que foi atingido por seu ato.

O coração do loiro pulou uma batida, e seu estomago deu uma volta violenta. Certo momento de Thriller Bark passando pela mente dele e do esqueleto. Quando Kuma tentou levar a cabeça de Luffy...Dois chapéus de palha se levantaram e ficaram em seu caminho.

Nesse maldito passado alternativo, dois ficaram para trás e morreram...Isso significaria...

Ele e Zoro morreram...?

Eddie parecia na duvida sobre continuar ou não, todos já pareciam chocados o suficiente, até mesmo Caesar parecia surpreso com essa volta nos acontecimentos. Mas...Para ser sincero, precisava desabafar essa história com alguém, então simplesmente seguiu.

-... Mesmo não sendo membro da tripulação de um yonkou como Ace era, eles o usaram para atacar diretamente os revolucionários... Sendo filho do líder deles...Eles só não esperavam que outros grandes nomes fossem envolvidos também...Eu não os conheço realmente, então não posso dizer quem eram, mas imagino que um deles era Akagami no Shanks.

Os chapéus de palha não pareciam realmente surpresos com a interferência desse yonkou, sabiam vagamente que ele possuía uma relação com Luffy. Mas por outro lado, a boca do cientista praticamente foi ao chão com essa informação, perguntando-se que tipo de relação o cérebro de borracha tinha com O Ruivo.

- Ace ficou sabendo também, e Barba Branca não deixaria um de seus filhos atacar toda a marinha 'sozinho' atrás de um irmão - Eddie sorriu sutilmente, realmente, tinha herdado o nome de um grande homem - Mesmo sem seus aliados ele também foi a guerra...Embora quase no seu fim...Mas...Mas...Isso não foi o suficiente...- Da mesma forma que Nami e Chopper, Edward estava ao ponto de chorar - ...Ele morreu, por minha culpa, só minha culpa...! Se eu não tivesse atrasado Ace...Se eu não tivesse tentado interferir! Eu criei esse tempo...A expressão de Ace...A expressão de meu Tio Sabo ao vê-lo c-cair...É algo que eu nunca...NUNCA vou esquecer...

O silêncio era sepulcral, ninguém ousava fazer qualquer comentários.

Eddie não tinha certeza do porquê seu tio estava lá...Pelo que tinha entendido ele havia perdido a memória e só recuperado depois da guerra...Mas uma ameaça direta aos revolucionários usando-se Luffy deve ter surtido algum efeito em sua memória...

- Não foi sua culpa Eddie - Nami tentava consolá-lo, passando a mão por sua cabeça - Você não fazia ideia...

- ...Nesse tempo...Eu sequer irei nascer, e também não poderei voltar a visitá-lo uma vez que...Seu capitão...Está morto.

- E eu nunca chegarei a conhecer qualquer um de vocês e ficarei sob aquela névoa até provavelmente desistir de minha própria vida - Brook comentou num tom neutro, causando um frio na espinha em todos.

-...É compreensível você nunca mais querer interferir depois disso... - Completou Sanji acendendo seu cigarro pensativo. Ele também estava chocado com essa informação, mas havia algo que chamou sua atenção - Mas o seu tio "Sabo" deve ser muito intimo do Luffy, para você comparar sua expressão a de Ace...

Oh maldição, ele tinha falado uma besteira, não tinha...?

- Hã...S-sim...Eu diria...Que os dois eram...Velhos...Conhecidos...- Sabia que isso soava ofensivo tratando-se dos dois irmãos, mas não condizia a ele dar-lhes essa informação. Isso se Sanji já não a conhecia...

O cozinheiro, porém, não tornou a questionar mais sobre isso.

- Você disse que não conseguirá mais visitar esse tempo porque o Luffy... - Simplesmente não conseguia completar essa frase, soava tão errada - Lembro que a principio você disse...Que tinha sido capturado por essa tal resistência e eles te levaram até o Luffy, mas você não tinha como saber que era ele, e ao tocar sua mão seu poder se ativou?

-...Sim...Eu acredito que era sua mão...

-Como não saberia sequer isso...?

- Hãaa... - Seu corpo enrijeceu como pedra a esta pergunta.

- Sanji, Eddie tinha dito que estava sendo torturado nesse momento, acho que ele não estava em condições para reconhecer o Luffy.

- Claaaarooo Nami-swaaan~ - Concordou imediatamente, ao ponto que o menino suspirou aliviado.

-...Sim...Algo...Assim...-Desconversou - Durante as minhas viagens eu já me disfarcei e encostei em sua mão em meio da multidão ou de forma que passasse o mais despercebido possível...E nunca consegui ativar minha habilidade de novo...

- Talvez você tenha que encostar nele exatamente da mesma forma que fez antes. Se sua habilidade se ativa ao tocar em alguém, e envolve o tempo e as ações dela, é uma possibilidade. - Sanji comentou soltando uma baforada de fumaça - Li num livro sobre Akuma's no Mi uma vez que algumas habilidades precisam de requisitos e até coisas como uma situação especifica para serem plenamente ativados.

-Ooooh... - Eddie abriu a boca comicamente com o comentário -...EU NUNCA PENSEI NISSO!

- Yohohohohoho~ Como esperado de Sanji-san! Isso faz bastante sentido!

- Mas se for esse o caso... - O menino desvencilhou-se de Nami e fez caminho para sair da cozinha- ...Eu preciso tomar um pouco de ar...

Ninguém se opôs. O menino ainda tinha o rosto vermelho de lágrimas e olhar perdido. Depois de tudo ainda era uma criança, e toda essa situação era muito estressante mesmo para um adulto.

Ainda dentro da cozinha, os chapéus de palha estavam entretidos numa conversa sobre as últimas informações que receberam; Momonosuke, por sua vez, observava distraidamente a saída para o convés. Esse menino havia passado por tanta coisa, não duvidava que ele tivesse visto inclusive a morte de seu pai, que disse ter sido assassinado.

"Momo"

O pequeno samurai piscou, olhando para os lados, buscando quem o havia chamado...

Não havia ninguém.

"Momo, fale com ele"

Abriu a boca ligeiramente, estava ficando louco? Estava imaginando vozes? ...Mas...Pensando bem...Não era a primeira vez que isso acontecia. Poder ouvir a voz das coisas.

"Ninguém o entenderá melhor que você Momo"

- Onde você vai Momo? - Nami perguntou ao ver o menino caminhar até a porta.

- Ah, só...Quero dar uma volta, não é comum para um samurai ficar parado por tanto tempo!

Ele sai em direção ao convés, sob o olhar confuso da navegadora.

- Talvez esse assunto o deixe nervoso também...Depois de tudo que aconteceu com ele e Kinnemon... - Opinou Chopper.

Brook, no entanto, ao ver certa nuvem vermelha seguindo o pequeno samurai, tinha suas próprias conclusões.

- Eu vou para o convés também, para manter um olho sobre eles.

- CAPITÃO!CAPITÃO! - Numa ilha próxima, um homem de rosto semi oculto corria em direção a alguém alto, que usava um espesso casaco de plumas.- Avistamos um navio entrando no nosso curso.

- É um navio inimigo? - O dito capitão questionou.

- Na verdade...Parece ser o Sunny, dos Chapéu de Palha.

- ISSO É IMPOSSÍVEL! - Uma terceira voz disse - A menos que haja dois Sunny, só pode ser uma armadilha! Talvez alguma akuma no mi esteja fazendo isso.

-...É possível - O Capitão por sua vez tomou o binóculo e pode observar duas crianças e um esqueleto no convés do navio. - ...Deixe que eles venham até nós. É improvável, mas eu tenho uma ideia do que isso possa ser...

No convés, Brook entoava sua famosa canção, enquanto as crianças conversavam entre as estrofes.

"...Agora vem vindo uma tempestade pelos céus distantes..."

-...Sabe, é estranho te conhecer...Assim, criança...- Eddie comentou, observando de lado o pequeno de Wano.

- O que você quer dizer com isso? - Momo estranhou desviando a vista do esqueleto.

"...Agora as ondas estão a dançar, batendo nos tambores. ..."

- Vim do futuro lembra? Eu não cheguei a te conhecer realmente, mas sei como você é...Então é estranho te ver tão...Baixo.

- Baixo? Oh! Quer dizer que eu me tornei um homem muuito alto? - Comentou emocionado - E sobre as minhas habilidades com espada? E...E sobre Wano?!

"...Se você perder a calma, esse suspiro pode ser o último..."

- Calma, caalmaaa filho do Daimyo! - Os olhos do samurai ampliaram enormemente com essa sentença - Sim, sei disso também. Acho que os outros ainda não sabem né? Eu não sei como se desenrolou os acontecimentos no seu País, e o meu tempo ainda pode ser diferente do seu, mas pelo que ouvi do meu tio, e suas informações são sempre impecáveis. Você se tornou um excelente espadachim, mas não melhor que outro tio meu. Afinal, ele ainda é o melhor do mundo!

"...Mas se você aguentar, o sol da manhã vai nascer..."

- Oh...Então..."Midalk" é seu parente também? - Momonosuke reparou que era a primeira vez que via Edward sorrir, um sorriso enorme que ocupava quase todo seu rosto. Um sorriso tão familiar...

"...Yohohoho, Yohohoho..."

- Nãaao, nãaao, e acho que seu nome era..."Mihalt", não? No meu tempo ele já não é o melhor do mundo.

"...Yohohoho, Yohohoho..."

- Isso é impressionante! Meu pai me disse que a habilidade dele era realmente incrível. Mas eu tenho certeza que eu conseguirei ultrapassar esse seu tio.

"...Yohohoho, Yohohoho..."

- Claro! Oden-san sabia do que falava, mas não pense que será fácil derrotar meu tio!

"...Yohohoho, Yohohoho..."

- E você saiba que um samurai nunca desiste! - Os dois riram, lembrando-se dos bons momentos que já passaram de suas vidas.

-...Sabe... - Eddie recomeçou, ainda com um pequeno sorriso, sentindo um certo calor em seu peito por finalmente poder falar isso com alguém - As vezes, eu escuto como...Sussurros no meu ouvido...Eu sei que parece loucura...Mas...É como se fosse meu pai falando comigo, me dizendo que tudo vai ficar bem, que tudo isso um dia terá um fim, que eu ainda voltarei para casa...Mesmo quando eu chego num tempo desconhecido - Abraçou as próprias pernas contra o corpo - Quando ouço sua voz, mesmo que por uns segundos, eu me sinto em casa...Por que penso que ele está comigo...

"...Dando um adeus, nunca mais vamos nos encontrar..."

-...Não é loucura... Eu também, as vezes, escuto vozes que parecem me guiar - Comentou o Kouzuki encarando seus pés - Pode parecer fraqueza, mas eu também gosto de...Pensar que eles, nossos pais, sempre estarão conosco... Olhando por nós...

"...Mas não fique deprimido, pois de noite a lua vai aparecer no céu..."

Enquanto Brook tocava, uma pequena nuvem vermelha, imperceptível para todos os outros senão o próprio esqueleto, parecia dançar ao redor do músico ao ritmo da canção.

Toda a vez que Edward observava o esqueleto, no entanto, não podia deixar de lembrar o momento em que ativou seu poder pela primeira vez...

"Indo entregar o sake de Binks"

"- Levante o rosto seu moleque monstro! - Um homem chutou o rosto de Eddie para cima - Não pense que vamos ter pena de você aberração, só por ser uma criança!

- Exatamente! - Outro homem concordou - Se não fosse por sua linhagem imunda, o mundo não teria mergulhado naquela maldita guerra! - Começou a chutar o menino no estômago, uma e outra e outra vez. - Mas se você nos der a localização de seu avôzinho, nos vamos te deixar morrer em paz e parar de te torturar, HAHAH é uma boa proposta, não acha escória?

"...Vamos todos cantar com um DON uma música das ondas..." - Seguia cantando Brook alheio as lembranças que causava na criança.

- Calem a boca! Eu nunca, nunca, nunca, nunca vou dizer pra vocês, não importa o que façam comi-AAAAH! - Um soco na cara do menino o calou, sujando a mão do homem de mais sangue.

- MOLEQUE INFERNAL! Que gratidão você deve a esses malditos?! Por causas deles uma coisa indesejada como você nasceu!

"...Não importa quem você é..."

-Ei! Não o mate ainda - O segundo homem o parou - Não é sempre que podemos ter um descendente de um Rei dos Piratas. Sabe o quanto podemos faturar vendendo-o como escravo?!

- É...Você tem razão, ei...Eu tive uma ideia, traga aquele saco de ossos para cá, ver o que ele vai ser no futuro pode ajudar a convencê-lo.

"...Algum dia vai ser apenas ossos"

Edward levantou o rosto e viu um sorriso macabro por trás da máscara que o homem usava, então o outro homem voltou com um grande saco e o entregou.

- Sabe, eu esperava mais quando decidi saquear o túmulo de seu paizinho. - Os olhos de Eddie ampliaram imensamente a essa afirmação - Qual foi a minha surpresa ao não encontrar sequer seu chapéu ou uma misera peça de ouro?

"As intermináveis, intermináveis..."

Ele virou o saco, deixando vários ossos de diferentes tamanhos espalhados por todo o chão.

- Soltem o menino! Eu não quero atrapalhar esse belo reencontro~! - Obedeceram, e no instante seguinte Eddie sentiu seus joelhos baterem contra terra e ossos.

"...Histórias de nossa emocionante viagem!"

- E-esse é...- Encarava o cranio sem vida, sem saber de onde ainda tirava voz.

Nunca parou para pensar que já havia tempo suficiente desde sua morte para que já fosse...Apenas...Ossos.

"...Yohohoho, Yohohoho..."

- Exatamente, desse modo, o Rei dos Piratas, Monkey D. Luffy, não parece tão imponente, não é? O que foi? Não o reconhece mais?

- Eddie...Está tudo bem? - Momonosuke o chamava ao ver o menino começar a tremer.

"...Yohohoho, Yohohoho..."

Monkey D. Edward tocava a madeira do convés, cego em suas lembranças, como se mais uma vez estivesse tocando aqueles ossos, sujando-os com seus próprio sangue, ao tempo que seus olhos começavam a brilhar em meio ao choque. Tinha medo, queria sair dali, queria seu tio, seu avó seu...

- PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! - Berrou aos quatro ventos soltando uma enorme onda de haki.

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